Greve da construção civil ameaça obras da COP30 em Belém

Categoria rejeitou proposta patronal e paralisação segue por tempo indeterminado
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Por PEDRO PESSOA, de Belém

A greve dos trabalhadores da construção civil em Belém chegou ao segundo dia nesta quarta-feira (17) e já impacta obras estratégicas da COP30. Pela manhã, os operários se concentraram em frente ao Ministério do Trabalho, onde houve tentativa de mediação, e em seguida caminharam até a sede do sindicato, na Avenida 9 de Janeiro, para participar de uma assembleia que rejeitou a nova proposta patronal.

O setor empresarial ofereceu reajuste salarial de 6% e um acréscimo de R$ 10 no valor da cesta básica, mas a categoria considerou a proposta insuficiente. Sem acordo, o movimento segue por tempo indeterminado.

De acordo com o sindicato, cerca de 80% da categoria aderiu à paralisação, o que representa aproximadamente 10 mil trabalhadores. Entre as obras afetadas estão o complexo do Ver-o-Peso, o Parque da Cidade e a Vila Líder, empreendimentos considerados essenciais para receber chefes de Estado e delegações estrangeiras durante a conferência climática.

Embora o governo do Pará assegure que o cronograma das obras está mantido, o sindicato alerta que a continuidade da greve pode atrasar entregas fundamentais para a realização da COP30.

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