Empresa usava CNPJ de terceiros para vender eletrônicos ilegalmente no Amapá, diz PF

De acordo com a Polícia Federal, o grupo usava empresas de fachada em Macapá para disfarçar as operações e evitar o pagamento de tributos.
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Da REDAÇÃO

Uma empresa que atuava de forma física e virtual em Macapá é suspeita de utilizar o CNPJ de terceiros para comercializar produtos eletrônicos de origem estrangeira sem nota fiscal. De acordo com a Polícia Federal, o grupo usava empresas de fachada para disfarçar as operações e evitar o pagamento de tributos.

A descoberta faz parte da Operação Timeline, deflagrada nesta quarta-feira (15) pela Polícia Federal, com o apoio da Receita Federal. O objetivo da ação foi cumprir mandado de busca e apreensão na capital amapaense e desarticular o esquema de comércio irregular de eletrônicos.

As investigações começaram após a identificação de uma empresa que vendia aparelhos a preços muito abaixo do mercado, principalmente por meio de um perfil em rede social. A partir desses indícios, a PF instaurou um inquérito para apurar a origem das mercadorias e a regularidade fiscal das transações.

Durante a ação, um homem foi preso em flagrante e levado à Superintendência da Polícia Federal no Amapá para os procedimentos legais. Segundo os investigadores, os pagamentos das vendas eram direcionados a uma empresa registrada como prestadora de serviços de estética — expediente usado para ocultar a verdadeira origem das mercadorias e mascarar a movimentação financeira.

Os envolvidos poderão responder por descaminho, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, crimes que somam penas de até 19 anos de reclusão, além de multa.

O nome da operação, Timeline, faz referência ao rastreamento de publicações e transações feitas pela empresa em redes sociais, que ajudaram a identificar o esquema.

 

Seles Nafes
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