Por SELES NAFES
O senador Lucas Barreto (PSD) comemorou o licenciamento ambiental concedido à Petrobras para iniciar a exploração de petróleo na costa do Amapá, mas fez questão de lembrar os anos de resistência e debates até a autorização do projeto. Segundo ele, a medida marca não apenas o início de uma nova atividade econômica, mas o começo de “uma era de oportunidades e desenvolvimento para o povo amapaense”.
O Ibama comunicou a aprovação do licenciamento nesta segunda-feira (20), após quase três anos de tramitação do processo, que chegou a ser indeferido em abril do ano passado. A licença é para perfurar um poço de sondagem onde será confirmada a existência e a qualidade do petróleo que a Guiana (inglesa) e o Suriname já exploram na mesma placa geológica, chamada de Margem Equatorial.
Na semana passada, o senador já havia alertado, em discurso no plenário do Senado, que a Petrobras vinha acumulando prejuízo diário milionário para manter fundeado a 170 km de Oiapoque o navio-sonda que fará a perfuração do primeiro poço exploratório.
“O licenciamento ocorre no limite do prazo do contrato da sonda. Foram anos de resistência. Enfrentamos o ambientalismo de gabinete. A esperança renasce. Não é só o petróleo, é oportunidade, trabalho e dignidade. É dar emprego ao jovem e redenção ao nosso povo”, disse o parlamentar.
Lucas Barreto afirmou que o Amapá “mostra ao país que é possível proteger a natureza e gerar riquezas”, reforçando que a atividade será acompanhada por medidas rigorosas de monitoramento ambiental e responsabilidade social.