Da REDAÇÃO
O Amapá passou a integrar um esforço internacional para proteger cerca de 220 mil hectares de manguezais – um dos maiores contínuos do país e fundamentais para a defesa costeira, manutenção da pesca e regulação climática. A adesão reforça o posicionamento do estado como referência em preservação ambiental e amplia sua participação em ações estratégicas apresentadas no contexto da COP30.
A iniciativa, articulada com instituições nacionais e internacionais, prevê cooperação técnica para monitoramento, manejo sustentável, troca de tecnologias e fortalecimento de comunidades que dependem diretamente desses ecossistemas. O governo busca consolidar políticas que garantam conservação permanente, reduzam vulnerabilidades costeiras e ampliem pesquisas sobre dinâmica das marés e impactos do aquecimento global.
Representantes do Amapá destacam que a proteção dos manguezais vai além da pauta ambiental: envolve segurança alimentar, geração de renda e defesa do território. Por isso, o estado tem ampliado parcerias com universidades, organizações ambientais e órgãos federais para desenvolver planos de manejo, estudos de comportamento da costa e ações educativas junto às populações tradicionais.
Os manguezais amapaenses – entre os mais preservados do Brasil – armazenam grandes volumes de carbono, funcionam como berçário de espécies marinhas e atuam como barreira natural contra eventos extremos.
A integração do Amapá ao movimento global busca garantir que esses serviços ecossistêmicos sejam mantidos para as próximas gerações, alinhando o estado aos compromissos internacionais de enfrentamento às mudanças climáticas.

