Da REDAÇÃO
No rastro de sentenciados por estupro de vulnerável e outros crimes contra a dignidade sexual, forças de segurança desencadearam uma operação para localizar e capturar condenados que continuavam em circulação mesmo após decisão definitiva da Justiça.
A ofensiva integra a Operação Artemísia, deflagrada nesta quarta-feira (3), resultado de uma força-tarefa entre Polícia Civil e Polícia Federal. A ação foi planejada em três fases que começaram ainda em novembro, com a mobilização dos setores de inteligência e investigação para identificar e rastrear o paradeiro dos alvos.
A etapa inicial concentrou o levantamento detalhado das fichas dos condenados, reunindo informações primárias e secundárias que permitissem identificar rotas, endereços e possíveis locais de abrigo. Em seguida, equipes de campo percorreram bairros e comunidades para confirmar, presencialmente, os pontos associados aos investigados.

A ofensiva é resultado de uma força-tarefa entre Polícia Civil e Polícia Federal
Com o mapeamento concluído, a operação avançou para o cumprimento dos mandados. Até a manhã de hoje, 21 prisões já estavam confirmadas — 20 no Amapá e uma no Pará — e o número deve ser atualizado ao final da ação.
O nome “Artemísia” homenageia a pintora italiana Artemísia Gentileschi, símbolo de resistência após ser vítima de violência sexual. A escolha reforça o propósito da operação: enfrentar agressores com rigor e afirmar o compromisso institucional com a proteção das vítimas.

