Criminosos são menores: 8 meses depois, mãe ainda espera prisão dos assassinos do filho

Compartilhamentos

 

Jairo era estudante, evangélico e trabalhava na empresa Amazontur

Jairo era estudante, evangélico e trabalhava na empresa Amazontur

A família Rocha ainda vive a angústia da morte do estudante Jairo Pereira Rocha Júnior, de 15 anos. Ele faleceu no ano passado após ser baleado durante um assalto na empresa Amazontur, onde trabalhava como menor aprendiz. Os três acusados da morte do menino são menores de idade e já estão em liberdade. A família acusa os médicos que atenderam o menino de negligência, e o caso segue sem solução.

O crime é investigado pelo delegado Daniel Mascarenhas, da Delegacia de Crimes Contra a Criança (Derca). Segundo ele, médicos e enfermeiros ainda estão sendo ouvidos, mas o caso ainda não tem previsão de conclusão.

Jairo Rocha era estudante do ensino médio, frequentava a Igreja Adventista, e durante a semana era menor aprendiz na sede da empresa Amazontur. No dia 10 de dezembro de 2014, ele foi baleado no fêmur, abdômen, braço e costela, durante um assalto na empresa. Mesmo sendo socorrido e levado ao Hospital de Emergência, o rapaz faleceu dia 14.

Segundo a família, houve negligência médica no atendimento a Jairo, que faleceu com hemorragia interna após ser operado às pressas.

“Meu filho chegou com quatro balas alojadas no corpo e demorou um dia para ser operado. Um dos médicos que o atendeu disse que a preocupação não era o abdômen, é sim o fêmur. Agora queremos justiça, mas também temos medo de represália dos criminosos”, destacou a mãe da vítima, Cláudia Rocha, que preferiu não ser identificada.

Antes de falecer, Jairo reconheceu os três criminosos que assaltaram a empresa. Todos menores de idade. Familiares e amigos do adolescente fizeram uma manifestação na Avenida FAB, no Centro de Macapá, em fevereiro deste ano pedindo justiça na apuração do caso.

o.

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!