arrependido: Homem que agrediu “Costelinha” chora em depoimento

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A Delegacia de Meio Ambiente (Dema) está concluindo o inquérito que apura a agressão contra o cãozinho “Costelinha”, ocorrida na Zona Sul de Macapá no início do mês. Todos os envolvidos já foram ouvidos, inclusive o ex-lutador de MMA, que chorou durante o depoimento jurando arrependimento. A polícia espera o laudo da Politec ficar pronto para encaminhar o relatório para o Juizado Especial Criminal.

Costelinha foi brutalmente espancado por um ex-lutador de MMA, na noite do dia 31, na Avenida 1º de maio, no Bairro Novo Buritizal. As testemunhas disseram que ficaram amedrontadas com as cenas de violência.

Delegado Sávio Pinto

Delegado Sávio Pinto: o acusado não deve ser preso, mas será punido de outras formas. Fotos: Cassia Lima

“Durante os depoimentos de testemunhas do caso, tivemos relato da personalidade agressiva do acusado. Ele confessou que agrediu o cão a pauladas, chorou e jurou arrependimento”, destacou o delegado Sávio Pinto, que apura o caso.

Segundo apurou a polícia, a cadela do ex-lutador se soltou e foi para a rua. Ela tava no cio. Costelinha acabou cruzando com ela. O dono percebeu, pegou um pedaço de madeira e bateu no cãozinho até ele desmaiar e soltar a cachorra.

Vitor Hugo cuida do Costelinha e diz que ele está se recuperando bem

Vitor Hugo cuida do Costelinha e diz que ele está se recuperando bem

“Costelinha está com hematomas em diversas partes do corpo, além de coágulos de sangue nos olhos e na região lombar. Mas já está bem melhor e recuperado das agressões”, assegurou Victor Hugo, da ONG Anjos Protetores, que cuida do cachorro.

O caso teve grande repercussão, principalmente nas redes sociais. Para o delegado, o acusado não deve ser punido com prisão, mas de outras formas como, serviços sociais ou doação de cestas básicas, depende da decisão judicial.

“Prisão não é o único meio de punição. Aliás, ele já teve uma enorme punição social porque perdeu o emprego, os filhos estão sendo ameaçados e ele foi “linchado” através das redes sociais pela sociedade”, concluiu o delegado.

Seles Nafes
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