André Silva –
Os poços amazonas do Bairro Marabaixo, Zona Oeste de Macapá, começaram a secar e os moradores cobram uma atitude da Companhia de Abastecimento de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), que segundo eles, teria um plano de expansão da rede que atingiria o bairro. O problema acontece todos os anos nessa época.
“Muitos poços já estão secando. O meu mesmo, como você pode ver, já está quase nessa situação. Se nós tivéssemos pelo menos a opção de água da Caesa seria uma benção”, diz a cozinheira Dina dos Santos, 35, moradora do bairro.
“No ano passado nós procuramos a Caesa. Na época, a direção da empresa sentou com alguns moradores e autoridades, para mostrar um plano de expansão da rede para o bairro, mas até agora nada foi feito”, afirma o ex-presidente da associação de moradores, Jairo Rodrigues.
Na Rua Ranolfo de Souza Gato esquina com 6ª avenida, existe um sistema isolado da Caesa que está desativado. A unidade abastecia as casas assim que o bairro surgiu, mas depois não deu mais conta da demanda. Segundo as pessoas que moram próximo a estação, a caixa d´água está aberta e serve de foco para proliferação de mosquitos. A Caesa foi informada do problema, mas nada foi feito.
Expansão
“A Caesa está aguardando a autorização do Ministério das Cidades para iniciar a licitação para executar obras de interligação ao sistema central em Macapá. Os recursos da Caixa Econômica Federal de cerca de R$ 140 milhões, vão contemplar diversos bairros da capital divididos em setores: Central, Marco Zero, Santa Rita, Buritizal, Zona Norte e Zona Oeste”, informou a assessoria de comunicação da companhia.
Em relação a manutenção do sistema isolado, a companhia disse que vai repassar o caso à equipe responsável e que o problema será resolvido o mais rápido possível.