Polícia confirma que medicamentos apreendidos em Santana são da prefeitura de Macapá

Delegada que investiga vai solicitar informações à Semsa. Acusados foram soltos ainda na sexta-feira, 18, por determinação da Justiça
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 DA REDAÇÃO 
A Polícia Civil de Santana já tem a confirmação de que os medicamentos apreendidos numa rede de farmácias da cidade são mesmo da rede pública da prefeitura de Macapá. Os medicamentos foram furtados do depósito da Secretaria de Saúde da capital e estavam sendo comercializados em três farmácias, duas em Santana e uma no Bairro do Buritizal, em Macapá. 
No total foram apreendidas 1 mil unidades. Fotos cedidas pela polícia

No total foram apreendidas 1 mil unidades. Fotos cedidas pela polícia

“Vamos precisar agora da colaboração da Secretaria de Saúde de Macapá para identificar os autores do crime. Estou oficiando neste momento o pedido destas informações à Semsa”, informou a delegada Luíza Maria, da 2ª Delegacia de Polícia de Santana. 
Na última sexta-feira, 18, três pessoas foram presas acusadas de vender medicamentos fora do prazo de validade e com lotes de identificação do Ministério da Saúde. O empresário Edson Lopes, proprietário da rede de farmácias, foi preso junto com uma funcionária e uma farmacêutica. Na casa dele, no Bairro Nova Brasília, foram encontrados mais medicamentos. No total 1 mil unidades foram apreendidas. 
Uma das farmácias onde os medicamentos foram apreendidos

Uma das farmácias onde os medicamentos foram apreendidos

Todos os presos foram liberados ainda na sexta-feira depois que o juiz arbitrou fiança de 12 salários mínimos para cada um, o equivalente a cerca de R$ 10,5 mil.
A Polícia Civil agora tenta descobrir se os medicamentos encontrados num contêiner de lixo na Rua Barão de Mauá, no Bairro do Buritizal, no último domingo, 20, também pertencem aos mesmos lotes furtados da Secretaria de Saúde de Macapá. 
“Os medicamentos foram recolhidos pela Vigilância Sanitária de Macapá e estou mandando oficio para a vigilância da capital pedindo que mandem os lotes para a gente fazer a comparação”, explicou a delegada Luíza Maia. 
Seles Nafes
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