VALDO SALES
Os fieis que mantém a tradição de se alimentar de peixe no período da Semana Santa têm enfrentado longas filas para comprar o produto a preços mais acessíveis. Este ano, mais uma vez, dois programas do governo do Amapá e da prefeitura de Macapá subsidiariam o peixe para segurar os preços que costumam aumentar na Semana Santa. E a procura tem sido grande. Um dos projetos, o Peixe Vivo, da Prefeitura de Macapá, até encerrou mais cedo depois que todo o estoque foi vendido.
A ação é coordenada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec) que todos os anos organiza pontos de venda em bairros da capital. O projeto Peixe Vivo é desenvolvido em parceria com os piscicultores do estado.
Eles recebem do município os tanques estruturados para a criação de peixe, os alevinos e toda a assistência técnica. O investimento com os recursos públicos reduz o preço do pescado colocado à disposição da população.
Mas a oferta foi pequena em relação à procura. As últimas duas toneladas disponíveis na Praça Chico Noé terminaram por volta das dez horas da manhã desta quinta-feira, 24, o que deixou muita gente sem o produto, como foi o caso do autônomo Manoel Silva.
“Pensei que fosse comer o peixe barato, mas não consegui. Acho que faltou um pouco mais de planejamento pra contemplar todas as pessoas que consomem o alimento nessa época”, desabafou.
Para o responsável pelo Projeto Peixe Vivo, Alexandre Siqueira, mesmo com as intensas chuvas que estão caindo em Macapá, a ação atingiu o objetivo de atender a contento a comunidade macapaense com o pescado.
“Todas as sete toneladas de peixe foram colocadas em pontos estratégicos da cidade para atender a população. Sem dúvida, alcançamos o propósito de suprir a demanda”, avaliou.
Já o projeto do governo do Estado vai continuar nesta sexta-feira 25. O “Pescado para Viver Melhor” está sendo vendido em frente a Feira do Produtor, Marabaixo I, Infraero I, entre outros bairros.