ANDRÉ SILVA
O início de obras particulares em um terreno no chamado “corredor turístico do Meio do Mundo” começa a provocar polêmica. Segundo a Liga das Escolas de Samba do Amapá (Liesap), o terreno foi fruto de especulação imobiliária quando deveria ser destinado a projetos de turismo.
O lote fica na Avenida Ivaldo Veras, no Bairro Zerão, ao lado dos barracões da Cidade do Samba, onde também estão o Sambódromo, o estádio Zerão e o monumento do Marco Zero do Equador.
“Nós fomos surpreendidos essa semana quando o cidadão chegou e colocou um tapume fechando o local. Nós já tínhamos entrado com um pedido de reintegração daquela área que a gente entende que seja destinada ao turismo. Essa área estava sob o poder de uma senhora que tinha a concessão da área, e por ser uma concessão, ela não poderia ter vendido”, explica o presidente da Liesap, Luís Mota, o “Geleia”.
“Nós vamos entrar novamente com uma representação no Ministério Público para requerer a área de volta”, adiantou.
Ele disse que o prefeito de Macapá, Clécio Luis, garantiu em reunião realizada na semana passada que nenhuma licença para construção será liberada até que o impasse seja resolvido. O site SELESNAFES.COM não conseguiu localizar o responsável pela obra.