CÁSSIA LIMA
O Exame de Massa não tem previsão de ser realizado em 2016, segundo o Núcleo de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação (Neja-Seed). A falta de orçamento compromete a aplicação das provas que custa até R$ 290 mil ao Estado. Os interessados em fazer o Exame de conclusão dos estudos deverão esperar por tempo indeterminado.
No Amapá, o Exame de Massa é aplicado desde 1996, mas não é realizado desde 2012. A prova consiste numa avaliação de conhecimentos gerais. É usado para avaliar estudantes que ainda não concluíram o ensino fundamental ou médio por estarem devendo matérias ou ter abandonado a escola.
Inscrições foram abertas no ano passado, mas o processo foi cancelado desde o dia 15 de outubro, quando a Seed contabilizou mais de 12 mil inscrições com provas previstas para dezembro, mas que não chegaram a ser aplicadas.
“A prova está pronta, mas a Secretaria não tem orçamento previsto para a impressão e pagamento dos aplicadores do Exame, sem contar a logística, já que é uma prova de nível estadual. Esperamos uma resposta do governo, mas dificilmente o Exame de Massa será realizado esse ano”, lamentou o gerente do Neja, Antônio Botelho.
Os alunos interessados em concluir os estudos podem optar pelo Exame de Banca, ofertado diariamente pelo Neja. A prova é feita por disciplina e consiste em 30 questões subjetivas. Mas só vale para quem está devendo até três disciplinas do ensino médio ou duas do ensino fundamental. A avaliação também é feita pelo Núcleo de Educação de Jovens e Adultos da Seed, que aplica uma média de 30 provas diariamente.
O Exame de Banca é dividido em dois módulos: para alunos do ensino fundamental e médio. Para os alunos do fundamental é necessário ter 15 anos e estar devendo até duas disciplinas. Já para o ensino médio, é necessário ter 18 anos e estar devendo até três disciplinas. Além de apresentar justificativa de urgência, que consiste no prosseguimento do estudo, admissão de emprego e ascensão funcional, conforme a resolução nº 066/10 do CCE Amapá.