ANDRÉ SILVA
Em assembleia unificada, funcionários e estudantes em greve da Universidade do Estado do Amapá (Ueap) decidiram nesta quinta-feira, 9, enviar ofício rejeitando a proposta do governo do Estado para que o movimento fosse suspenso. A proposta do governo seria que o Plano de Carreira ficasse para agosto. Eles rejeitaram a proposta e a greve continua.
Segundo informação de alunos que estiveram na reunião, a ata que continha as propostas feitas pelos técnicos contendo criação do Plano de Cargos e Carreiras e os pagamentos retroativos de 2014 não foi aceita pelo governo.
O GEA propôs que o PCCR fosse discutido apenas em agosto, e o pagamento do retroativo fosse pago somente depois que a crise passasse. A proposta não foi aprovada pela maioria que optou em continuar a greve que começou no dia 17 de março.
“A ata veio, mas não continha a proposta que teria sido feita pelos técnicos e professores e foi rejeitada . Eles pretendem enviar um ofício solicitando uma outra reunião e dizendo que rejeitam a proposta, a partir daí eles vão solicitar uma nova reunião com o governador”, disse Fábio Freitas, representante do movimento estudantil da Ueap.
Segundo o estudante, durante a reunião os servidores da instituição alertaram que suspender a greve até o fim de agosto seria inviabilizar a inclusão do Plano de Cargos e Carreiras dos técnicos da universidade, pois em 31 de agosto termina o prazo para que o governo entregue à Assembléia Legislativa a Lei Orçamentária Anual (LOA) do exercício financeiro de 2017.
Na assembleia, os professores decidiram que na próxima semana será realizado na instituição o Fórum de Debates Permanente da Ueap, no qual serão convidados representantes de instituições vinculadas à universidade como o Instituto de Música Walkíria Lima e o Iepa, além de deputados estaduais, federais e os três senadores do Amapá.