ANDRÉ SILVA
As comunidades quilombolas do Amapá vão receber internet banda larga. A parceria entre Governo do Estado e o Fundo Europeu está previsto para ser firmada ainda esse ano, por meio de uma segunda visita de representantes do Fundo ao Estado. O valor disponibilizado para o projeto é de R$ 200 mil. Para as comunidades receberem o sinal, as escolas devem ter um laboratório de informática instalado.
Representantes do Fundo Europeu fizeram uma visita ao Estado no último dia 7 deste mês, e estiveram reunidos na Secretaria de Políticas Públicas para Afrodescendentes (Seafro), para discutir como as torres que receberão o sinal de internet seriam implantadas. O Fundo Europeu foi criado para apoiar projetos de Unidades Conservadoras (UC) consolidadas pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia.
A implantação do sinal depende da estrutura já existente nas comunidades, mais precisamente em escolas dessas áreas. Elas precisam ter um laboratório de informática equipado para receber o sinal, e essa seria a contrapartida do Estado. A primeira torre está prevista para ser construída ainda em 2016.
“Esse é um recurso próprio para a Amazônia. Eles iriam fazer o canal direto com as comunidades, mas quando se conversou a respeito da instalação e viram que tinha que passar por acordo de cooperação técnica entre o governo e o Fundo, houve a necessidade de se fazer outro encontro, que deverá acontecer após o dia 30 deste mês”, explicou Núbia Sousa, secretária da Seafro.
O plano é de que as primeiras comunidades a receber o projeto seja a Vila Velha do Cassiporé, localizada no município de Oiapoque, extremo Norte do Amapá, e a próxima seria a região do Maracá, no município de Mazagão.