A cena chamou a atenção. Muita gente que passava pela Rua Guanabara, no Bairro do Pacoval, parou em frente ao prédio do Ciosp para ver a saída de 8 homens sob uma forte escolta armada. Três são policiais civis do Pará, acusados de assaltos em comunidades ribeirinhas dos municípios de Chaves, Breves e de outras localidades do arquipélago do Marajó. Eles foram escoltados até o Aeroporto Internacional de Macapá.
O bando foi trazido na quinta-feira, 17, para Macapá por ribeirinhos que os prenderam enquanto dormiam em uma embarcação. Todos foram identificados pelas vítimas que passaram os últimos dois dias prestando depoimentos na Polícia Civil do Amapá. Os policiais e os outros suspeitos são acusados de roubar e espancar ribeirinhos, a maioria deles pescadores de camarão.
Uma equipe de policiais do Grupo de Pronto Emprego (GPE) da Polícia Civil do Pará chegou a Macapá no início da manhã deste sábado, 19, a bordo de uma aeronave do governo paraense. Os acusados foram transferidos para Divisão de Crimes Funcionais (Decrif), órgão ligado à Corregedoria do Pará.
Os acusados policiais são; Wesley Macedo leite, Douglas Volney de Oliveira, e Rosinei Freitas Maués, todos trabalham em del
egacias do interior do Estado. Com eles estavam Dorivaldo Pantoja Borges, Paulo Sena Guedes, Gilvandro de Jesus Teixeira Soares, Luiz Antonio Santos Lima e Paulo Roberto Leira de Freitas.
De acordo com a polícia Paulo Sena é funcionário da Prefeitura de Breves, mas estava cedido à delegacia do município onde era contratado como motorista.