DA REDAÇÃO
Policiais federais do Amapá prenderam na manhã desta segunda-feira, 26, os suspeitos de incendiar a ponte sobre o Rio Maracá, na BR-156, a 130 quilômetros de Macapá. Eles são considerados os organizadores do ato de vandalismo que terminou com a destruição da ponte e a agressão a policiais rodoviários federais.
Os mandados de prisão preventiva da Justiça Federal foram cumpridos por 50 policiais. Dos 7 mandados expedidos, quatro não foram cumpridos porque os acusados não foram localizados.
O protesto que terminou com a destruição da ponte sobre o Rio Maracá ocorreu no último dia 14. Os moradores reivindicavam combustível para os geradores de energia da comunidade que estava sem luz havia quase uma semana.
Policiais rodoviários chegaram a entrar em confronto com os manifestantes que atiraram pedras e chegaram a usar armas de fogo contra os agentes. Eram pelo menos 200 manifestantes. A PRF revidou com bombas de gás e armas não letais.
Segundo a PF, os manifestantes usaram “táticas de guerrilha, agrediram com pedras, fogos de artifício e tiros de espingardas contra os policiais rodoviários federais que tentavam conter o incêndio da ponte”, informou a instituição em nota.
Os acusados, considerados os líderes do movimento, foram levados para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). Eles poderão ser indiciados por lesão corporal, dano contra o patrimônio da União, desobediência, associação criminosa, resistência e tentativa de homicídio.