CÁSSIA LIMA
A cantora amapaense Taty Taylor vai mostrar toda a musicalidade da Amazônia no réveillon de Zurique, na Suíça, onde ela realiza seu primeiro show internacional na Europa. A apresentação no continente marca a nova fase da cantora que está cheia de planos para 2017.
Taty Taylor viaja nesta terça-feira, 27, para a cidade europeia, onde vai animar o réveillon também de brasileiros que lá residem. No repertório, músicas autorais e interpretações consagradas do universo musical brasileiro, amapaense e internacional.
Casada, mãe de dois filhos e cheia de projetos para o ano novo, a cantora, com 17 anos de carreira, cedeu entrevista ao portal SELESNAFES.COM e já divulgou o lançamento de álbum solo e clipes para 2017. Confira.
O que te levou para a música?
Na verdade, eu desde os 9 anos gostava de cantar, mas ninguém sabia. Depois eu comecei a me mostrar e tive apoio do meu irmão e dos meus pais. E comecei a cantar na escola, colocava caixa amplificada e dava meus shows. Fui fazendo aos poucos, cantei no monumento do Marco Zero bem no início da minha carreira, na Banda Camará, CasaNova, Pique e Banda Babilônia.
A partir de quando a música virou profissão?
Foi quando eu percebi que as pessoas estavam me contratando muito, e eu trabalhava de manhã e de tarde e não podia me dedicar à música. Cheguei a montar o repertório minutos antes do show, sem ensaiar mesmo, sabe? Aí um dia eu disse não pra mim mesma. Se eu vou cantar tem que ser bem feito e eu preciso oferecer o meu melhor. E eu sai do meu emprego pra me dedicar só a música.
Como foi esse início de carreira?
Olha, foi acontecendo aos poucos. Mas as pessoas foram me abraçando muito rápido. Quando comecei eu era louca, usava figurino de plumas e queria causar mesmo. Tive muito ajuda da minha família e de amigos cantores. Eles que foram me mostrando os caminhos a seguir e por onde eu deveria ir. Depois tudo foi fluindo naturalmente e comecei a cantar com várias bandas.
O que essa experiência de cantar em banda lhe trouxe?
Olha, eu sempre digo que o artista tem que transitar em todos os estilos e fazer esse trabalho couvert. Isso te dá uma maturidade maior, você aprende muita coisa, especialmente a lidar com situações e assim, é muito comercial, você tem que dar seu melhor. Isso me ajudou muito no âmbito pessoal e profissional. Agora isso tá sendo base pra minha carreira solo.
Como será esse álbum solo?
Ah, será um trabalho autoral. Com as coisas da minha personalidade, dos meus ritmos dançantes e que me divertem. Então, ele já vai vir com uma mistura de ritmos, por exemplo, o hit Comigo Ninguém Pode já é um exemplo disso, que a mistura de Raga com Soca, que é uma mistura minha. Além de trazer minha estrutura cultural, são ritmos que o público estrangeiro se diverte.
Como você recebeu esse convite pra comandar o réveillon suíço?
É mais uma etapa da minha carreira que vem como aprendizado, mais maturidade e mais experiência, nesses meus anos de estrada. Vai ser um show bem dançante e latino. Eu estou muito feliz e muito empolgada. A expectativa é muito grande e eu estou encarando como um novo desafio. Um amigo meu me disse, “Taty seja você”, e é o que vou fazer.
O que o público pode esperar da Taty para 2017?
Muita coisa boa. Vem novos projetos, espaço cultural, cd, clips e muita coisa boa. Vou fazer o lançamento de meu primeiro álbum autoral, ainda sem data fechada. Mas não vou dar detalhes para não estragar a surpresa. Tem também a inauguração de um novo espaço cultural na noite amapaense. Já tenho contratos fechados para o primeiro semestre do ano para as noites amapaenses e vou continuar minhas apresentações com a Banda Babilônia e a Babikids.