GRAZIELA MIRANDA
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Amapá registrou em 2016 um aumento no número de mortes nas rodovias dentro do estado. De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (3), foram 16 mortes catalogadas neste ano, o que configura um aumento em relação a 2015, quando foram registradas 11 vítimas fatais.
O superintendente da PRF Amapá, inspetor Klebson Sampaio, explicou que esse aumento se deve por conta dos acidentes que envolvem veículos com várias pessoas, como ônibus, já que o número de acidentes registrados caiu de 216 para 195 em relação ao ano de 2015.
Sobre as causas de acidentes, Sampaio revelou que a maior parte se deve por conta da falta de atenção do condutor, em seguida do uso de álcool combinado com a direção e velocidade incompatível.
“A gente precisa desse compromisso dos condutores para que possamos ter uma redução desse número de acidentes, feridos e mortos”, alertou.
Em 2016, foram feitas 51.283 fiscalizações em veículos, sendo 91.118 pessoas fiscalizadas. Em relação ao ano de 2015, houve diminuição no número de prisões por embriaguez de 84 para 51 condutores. A maior parte deles, que dirigem sob efeito de álcool, são do sexo masculino.
A PRF Amapá divulgou também que a maioria dos acidentes aconteceu na BR 210 e que a maior parte deles se deu por saída de pista, colisão traseira, colisão transversal e colisão lateral.
A PRF no Amapá conta com um efetivo de mais de 100 policiais, que estão distribuídos em dois pontos estáticos localizados no KM 8 da BR 210 e KM 792, no Oiapoque. Além disso, eles atuam em um posto avançado, implantado em 2016 no município de Tartarugalzinho. As operações da PRF são feitas também no lado norte e sul do estado e nos municípios de Pedra Branca, Serra do Navio e Porto Grande.
“Na nossa atuação, buscamos reduzir esses números apontados através de educação para o trânsito. Fazemos campanhas temáticas e educativas, além de comando de saúde para motoristas profissionais e repressão, onde foram feitas apreensões com relação a crime ambiental, desvio de combustível, tráfico de armas e drogas. Tudo o que tem nas rodovias é de nossa responsabilidade”, explicou.