Ferido no Pará, “Leitão” morre em nova troca de tiros

Rick dos Santos Brito, de 21 anos, estava sendo procurado por homicídio, furtos e roubos. Ele estava ferido por uma troca de tiros com a PM em Afuá
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OLHO DE BOTO

Um dos campeões de ocorrências no disque-denúncia da Polícia Militar do Amapá morreu durante uma troca de tiros com uma equipe do Batalhão de Rádio Patrulhamento Motorizado (BRPM). Foi durante uma incursão no Conjunto Laurindo Banha, Bairro do Buritizal, no fim da noite desta quinta-feira (18).

Os policiais receberam a indicação pelo disque-denúncia de que Rick dos Santos Brito, de 21 anos, o “Leitão”, estava escondido em um imóvel na Avenida 30 de Julho.

Leitão era acusado de inúmeros roubos e furtos na comunidade que já estava indignada.

“Nosso disque denúncia era cheio de informações sobre esse infrator sobre furtos e roubos”, confirma o major André, comandante do BRPM.

Morador indignado chegou a confeccionar um cartaz denunciando Leitão

Um morador chegou a mandar confeccionar um cartaz com a foto do criminoso que, no fim das contas, também era morador do bairro.

Além disso, na tarde do dia 22 de janeiro deste ano, Leitão matou um morador, Rodrigo Vales, de 25 anos. Ele tinha denunciado o criminoso pelo furto de um botijão de gás na vizinhança.

A vítima foi morta a tiros enquanto empinava papagaio. Depois do homicídio, Leitão ficou foragido, morando em comunidades entre o Amapá e o Pará.

Nesta quinta, por volta das 22h40min, as equipes foram direto para o imóvel indicado.

“Assim que os policiais se identificaram, ele atirou contra as equipes. Foram dois tiros”, comenta o comandante.

“Um dos disparos quase atingiu um tenente, e acertou a porta”, acrescentou.

Arma usada por leitão….

…com duas munições deflagradas

Leitão foi alvejado com vários tiros. Ele já se recuperava de um disparo na perna ocorrido durante uma troca de tiros com policiais militares em Afuá, município paraense. O tiroteio ocorreu há poucos dias.

Ferido, Leitão morreu no Hospital de Emergência de Macapá para onde foi levado pelos próprios policiais.

Parentes de Rodrigo Vales, morto por Leitão no início do ano, apareceram no local do tiroteio.  

“Ele ficou com raiva porque o Rodrigo disse que foi ele quem roubou o botijão de gás. Registrei ocorrência, mas passou o flagrante e não prenderam ele”, criticou a esposa da vítima, que não será identificada.

Apesar do homicídio em decorrência de denúncia, o comandante do BRPM pediu que a população continue colaborando com informações, mas usando o aplicativo WhatsApp.

“Por isso o disque denúncia é mais seguro, é onde o denunciante não tem contato direto com o policial. Esse foi um exemplo clássico. É preciso ter muito cuidado ao denunciar esses criminosos”, advertiu o oficial.

Seles Nafes
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