OLHO DE BOTO
A Divisão de Comunicação Social (Dicom) da Polícia Militar do Amapá disse nesta segunda-feira (11) que ainda é cedo para falar com exatidão sobre a motivação dos tiros disparados contra uma guarita do fórum do município de Santana, a 17 quilômetros de Macapá, onde policiais militares estavam de plantão no último sábado (9).
Os tiros foram disparados às 21h por dois homens em uma motocicleta vermelha. Um dos tiros atingiu, sem gravidade, a perna de uma motorista que trafegava pelo local. Segundo a tenente Anne Monteiro, chefe em exercício da Dicom, os policiais não revidaram porque havia muitos pedestres passando pelo local.
Sobre a motivação dos tiros, a oficial disse que é preciso ter cautela.
“São muitos boatos de que a Polícia Militar teria sofrido um atentado. Temos que ter cautela porque essa informação pode provocar um estado de terror na população, e temos que evitar isso. O fato já está sendo investigado pela Polícia Civil”, frisou.
A tenente deixou claro que existem várias possibilidades.
“Pode ter sido uma represália ao fórum, que é um dos mais atuantes do Amapá; pode ter sido um ataque aos policiais que estavam na guarita ou uma briga generalizada que ocorreu minutos antes”, ponderou.
O Tribunal de Justiça do Amapá também se posicionou a respeito do ataque, informando que a Casa Militar do Tjap decidiu reforçar a segurança do fórum e “demais unidades, sem prejuízo aos seus atendimentos normais”.
Em nota, o Tjap informou que está investindo R$ 1,5 milhão em segurança institucional de magistrados e servidores, e que planeja dobrar esse valor no ano que vem.
“A Justiça do Amapá tranquiliza magistrados, servidores, jurisdicionados e a população em geral, que manterá a segurança redobrada em suas unidades e continuará julgando com a mesma imparcialidade e serenidade que tem sido sua marca registrada ao longo de sua história”.