ANDRÉ SLVA
O plano de gestão democrática da rede de ensino do Estado, que incluiu a criação de conselhos estudantis nas escolas, possibilitou a eleição para gestores em escolas da capital e no município de Santana. Quatro terão novas eleições este ano e mais seis já estão organizadas para o primeiro pleito, em 2018.
O plano da Secretaria de Educação do Estado (Seed) é que pelo menos 30 escolas tenham seus conselhos formados até ano que vem.
A lei específica que trata da gestão democrática em escolas estaduais é a 1503/ 2010. Ela estabelece as instâncias de deliberação das instituições de ensino que são: assembleia geral, conselho escolar e conselho de classe. O processo eleitoral escolhe o diretor, o diretor adjunto e o secretário escolar para gerir a instituição.
A primeira experiência aconteceu em 2014, onde o processo escolheu os gestores de três escolas: Deusolina Sales Farias, Azevedo Costa e Gonçalves Dias, as três em Macapá; e Augusto Antunes, no município de Santana.
Nos dias 28 e 29 de novembro serão realizadas as primeiras eleições eleição em 6 escolas, sendo três em Macapá: Escola Santa Maria (Bairro Cabralzinho), Josefa Jucileide (Nova Esperança) e Raimunda dos Passos (Novo horizonte).
No dia 29 será a vez de mais três escolas, todas no município de Santana são elas: Escolas Barroso Tostes, Everaldo Vasconcelos e Professor Rodoval Borges.
“Já estamos trabalhando para que ano que vem haja a possibilidade de fazermos eleições em 25 ou 30 escolas para abril, em 2018”, garantiu o assessor de projetos especiais da Seed, Aildo Santos.
O plano estadual de educação, aprovado em 2015, prevê que em dez anos todas as escolas do Estado tenham seus conselhos escolares e elejam sua própria gestão.