Depois dos ex-prefeitos de Oiapoque, Amapá, Macapá e Santana, o Ministério Público Federal processa agora o ex-prefeito de Vitória do Jari, Adelson Ferreira, por improbidade administrativa. Adelson é acusado de fazer contratações irregulares e fraudes em programas sociais com recursos da saúde, educação e assistência social.
No total são três ações. Em um dos casos, o então prefeito contratou sem processo seletivo 17 professores para o Programa de Educação de Jovens e Adultos. Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), irregularidades como a falta de documentos e contrato sem especificar o objeto, carga horária e local de prestação do serviço tornam o processo completamente irregular. Também há divergências nas informações prestadas pelo município ao MEC. A prefeitura declarou que 430 jovens estavam sendo atendidos pelo programa em 2005, mas somente 172 alunos estavam matriculados.
A CGU também descobriu irregularidades no Programa Assistência Farmacêutica. A prefeitura comprava medicamentos superfaturados, além de ser negligente com controles de recebimento, distribuição e armazenamento dos remédios.
O MPF também ofereceu denúncia contra ex-secretários e a Valda Gonçalves de Castro, então vice-prefeita. Se forem condenados eles poderão direitos políticos e cargos ou funções públicas, e ainda podem ser obrigado a devolver dinheiro. O tamanho do prejuízo não foi divulgado pelo Ministério Público.