No ano passado 48 mulheres foram estupradas por mototaxistas clandestinos

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Dados da Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DCCM) revelam o crescimento do número de estupros em Macapá. No ano passado, 118 mulheres foram violentadas. A polícia sustenta que o aumento no registro se deve ao combate a esse tipo de violência e a uma mudança na postura das mulheres mais dispostas a denunciar. E um outro dado que espanta é a quantidade de vítimas estupradas por mototaxistas clandestinos. Foram 48 casos no total.

A delegacia registrou mais de 800 ocorrências de violência contra a mulher, 12% de estupros. A delegada titular da DCCM, Elza Nogueira, diz que a postura da vítima mudou no decorrer dos anos. “Antes uma mulher violentada tinha medo de denunciar o agressor, hoje com as campanhas mensais que fazemos e políticas públicas, a vítima procura logo a delegacia”.

Este ano a delegacia já registrou 9 ocorrências. Existem casos em que os crimes ocorreram há muito tempo, mas só depois que as vítimas tomam coragem e sentem que não serão mais intimidadas pelo agressor é que elas decidem denunciar.

Existem muitos meios de se prevenir dos crimes sexuais. “As mulheres devem redobrar a atenção à noite quando voltam do trabalho ou da faculdade. E quando forem pegar mototáxis que eles sejam legalizados”, aconselha a delegada, referindo-se à quantidade gigantesca de casos em que o algoz é o motoqueiro.

Dependendo da gravidade da ocorrência, o agressor poderá ser condenado a penas que variam de cinco a 20 anos de reclusão.

 

Seles Nafes
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