Ambulantes querem a volta da feira municipal no lugar do mercado do peixe

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O reordenamento urbano de ambulantes e o plano Político Municipal de Economia Popular foram as principais pautas de um seminário que aconteceu nesta terça-feira, 18, no Centro Cultural Franco Amapaense realizado pela Prefeitura de Macapá. O objetivo é redistribuir na cidade cerca de 2 mil empreendedores que movimentam 40 milhões reais por mês na economia do município.

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O encontro é resultado de conversas anteriores da Comissão de Ordenamento Urbano, formada por gestores municipais e empreendedores populares. “É a primeira vez que a prefeitura chama os empreendedores para o diálogo. Nós queremos organizar a cidade sem excluir os empreendedores individuais, mas é necessário fazer ajustes”, afirmou o prefeito de Macapá, Clécio Luís.

A economia popular é uma realidade. O problema é que os ambulantes obstruem o passeio público. No centro da cidade a situação é mais delicada. Cerca de 450 microempreendedores se concentram em frente de grandes lojas e bancos prejudicando o fluxo de pessoas.

Secretária Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional Marta Barriga

Marta Barriga – Secretária Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional

A secretária Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional, Marta Barriga, esclarece que a reorganização será feita com inclusão social. “A cidade está completamente tomada de forma desordenada. Encontramos mais de 100 ambulantes em um trecho da Rua São José com a Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd. Não queremos empurrar isso para debaixo do tapete. O objetivo das constantes reuniões é buscar um solução para o ordenamento no centro comercial. Vamos negociar com eles a melhor solução”, disse a representante da Semduh.

Presidente da Associação do Empreendedor Individual e Microempresários Socorro Leite

Socorro Leite – Presidente da Associação do Empreendedor Individual e Microempresários

Os microempreendedores dizem estar conscientes da necessidade de reorganizar o setor, mas também querem ser ouvidos. “Já tínhamos esse diálogo com a prefeitura. Percebemos a necessidade de trazer todos para um seminário. Queremos saber aonde vamos ficar. A nossa proposta é que quebre o mercado do peixe e volte à feira municipal. Vamos ouvir a proposta da prefeitura, mas também queremos que ouçam a nossa proposta”, avisa a presidente da Associação do Empreendedor Individual e Microempresários ( AMEI) Socorro Leite.

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No seminário estavam presentes mais de 150 empreendedores cadastrados. As propostas serão avaliadas e discutidas posteriormente. “O encontro é dialogo. Vamos ouvir, falar de direitos e deveres e pesar os dados. Queremos fazer isso da maneira mais inclusiva possível”, comentou o secretario municipal de desenvolvimento econômico (Semtec), José Oliveira.

Seles Nafes
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