O governo do Estado repassou na manhã desta sexta-feira, 7, à prefeitura de Macapá, R$ 7,6 milhões para recuperação imediata das ruas e avenidas mais críticas da capital. O recurso também deverá ser usado em reformas de unidades de saúde. O convênio foi assinado pela manhã entre o governador Camilo Capiberibe (PSB) e o prefeito de Macapa Clécio Luis (PSOL).
No caso das ruas, serão utilizados R$ 2,6 milhões para pavimentação de ruas. “Vias como a Avenida Carlos Lins Corte no Infraero II, Cabralzinho e outros bairros estarão no cronograma de obras e receberão 20 quilômetros de asfalto”, garantiu o secretário de Transporte do Amapá, Bruno Mineiro.
As obras terão início assim que a chuva der uma trégua, garantiu o governador. “Vamos começar com as obras de pavimentação e reforma das unidades de saúde assim que o inverno terminar, já que esse período inviabiliza a obra”, frisou Capiberibe.
Os recursos também serão destinados à reforma de sete unidades de saúde: Lélio Silva, Rubin Aronovitch, João Joaquim, Pedro Barros e as unidades de saúde do Congós, Perpétuo Socorro e Infraero II. Além da saúde, outro setor beneficiado pela parceria foi o de transporte e educação.
A deficiência nas unidades municipais redireciona o fluxo de pacientes para a rede estadual, que inclui o Hospital de Emergência, Pronto Atendimento Infantil e o Hospital de Clínicas Alberto Lima. “Essa parceria beneficia o povo de Macapá. Quando eu assumi, a prefeitura estava em situação caótica, com recursos bloqueados. Tivemos um ano para mudar esse quadro. Com o investimento de 5 milhões somente na saúde vamos diminuir a demanda no Hospital de Emergência”, afirma o prefeito de Macapá, Clécio Luís.
O convênio foi uma resposta às críticas sobre as condições da capital, com problemas que vão da buraqueira generalizada à deficiência na rede de saúde. O governo vinha sendo criticado por não oferecer apoio de forma mais ampla ao município. A prefeitura também vinha sofrendo desgaste político junto com os amortecedores dos carros. Mas outras áreas também precisam de investimentos conjuntos, a principal delas no campo da educação.