Parentes assistiram suicídio, diz delegada do caso Celino

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A Polícia Civil acredita estar perto de desvendar a morte do funcionário da Assembleia Legislativa, Celino Souza de Almeida, de 55 anos. A Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (DECIPE), que investiga o caso, afirma que mesmo sem o laudo pericial que tudo leva a crer em suicídio. A delegada Odanete Biondi diz que pelos depoimentos da família o crime ter sido “assistido”.

Celino de Almeida foi encontrado ainda vivo em sua casa, no bairro Nova Esperança. De acordo com a polícia, ele segurava na mão uma faca e tinha um hematoma que poderia ter sito produzido pelo objeto cortante. Ele ainda foi encaminhado para o Hospital de Emergências (HE), mas não resistiu. O suicido aconteceu dia 17 deste mês.

Quatro pessoas que estavam na casa na hora do crime já deram depoimento na Decipe. A família disse à polícia que Celino sofreu um acidente de carro em 2007 e depois disso passou a sofrer com depressão e alcoolismo. Na noite anterior a morte, ele teria bebido, brigado com a mulher e ameaçou tocar foca em casa.

Delegada Odanete Biondi, responsável pelo inquérito

Delegada Odanete Biondi, responsável pelo inquérito

Com medo, a família chamou a policia e ele passou a noite na Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DCCM). “Ele chegou em casa pela manhã e logo depois foi encontrado agonizando. Na verdade pelos depoimentos que eu tenho, assistiram ele se matar. Ele ameaçou uma pessoa dizendo que se chegasse perto ia acabar sobrando para essa testemunha”, disse a delegada.

O laudo pericial ainda não foi finalizado, mas a Polícia Civil acha que o resultado terá sido atrapalhado porque o cenário da morte foi mexido. Celino Souza de Almeida trabalhava na Assembleia Legislativa desde 1991, e era casado há 20 anos com Andrea Pantaleão. Um funcionário da família também morava na casa.

 

Seles Nafes
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