Delegada diz que padrasto confessou sem tortura

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O caso do padrasto acusado de estuprar o enteado parece não ter fim. Depois de uma reviravolta no caso com o arquivamento do processo e a libertação de José Nilson Sena, de 18 anos, a delegada que investigou o suposto crime convocou nesta quarta-feira, 23, uma coletiva de imprensa. Elza Nogueira voltou a afirmar que o padrasto confessou o crime por livre e espontânea vontade.

José Nilton foi preso em março acusado de estuprar o enteado, à época com um ano de três meses de idade. O acusado passou um mês preso e diz ter sofrido agressões sexuais no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). A prisão foi efetuada pelo delegado Daniel Mascarenhas, mas quem assumiu depois as investigações foi a delegada Elza Nogueira, titular da Delegacia de Policia Especializada (DPE). Há cerca de duas semanas José Nilton foi solto depois que o MP desistiu da ação com base no laudo da Politec que não concluiu penetração na criança.

De acordo com a delegada, o flagrante e a prisão de José Nilton estão dentro da legalidade. “O procedimento e a prisão foram feitos com base na lei. A partir do momento que ele confessou as duvidas não pairavam sobre o fato. Mas tudo foi baseado no fato da criança estar hospitalizada em estado grave, na confissão do acusado, e no depoimento da mãe e tia da criança. Agora que o processo foi arquivado nada mais depende da policia”, explicou a titular da DPE.

A delegada negou que José Nilton tenha sido torturado para confessar. “Eu confio no trabalho do delegado e na Polícia Civil. Essa inversão de valores que o padrasto da criança quer imputar à polícia não procede. O Mascarenhas é um delegado competente e responsável, tanto que a prisão foi logo decretada pela Justiça”, concluiu a delegada.

 

Seles Nafes
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