Greve de “terceirizada” pode comprometer limpeza em unidades de saúde

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Pelo segundo dia consecutivo, 120 servidores terceirizados de unidades básicas de saúde cruzaram os braços em frente à Prefeitura de Macapá. Os funcionários reivindicam sete meses de salários atrasados. De acordo com a PMM, a empresa não entregou toda a documentação necessária para o pagamento do contrato que totaliza R$ 2 milhões. Uma reunião está marcada para o fim da tarde, mas a prefeitura já adiantou que uma nova licitação será lançada.

Greve

Os funcionários da empresa prestam serviços de limpeza. Na manhã de terça-feira, 12, houve uma paralisação de advertência e nesta quarta, 13, a greve foi deflagrada por tempo indeterminado. “A empresa já tentou dialogar com a prefeitura, mas eles alegam que falta documentação. Entretanto, esta tudo legal e em dia”, disse o diretor-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação (Stacap), Ronilson Brito dos Santos.

No fim da manhã, representantes da prefeitura e do sindicato se reuniram para debater o assunto. “Vamos dialogar com eles e ver a melhor solução para isso. Mas, já antecipamos que o contrato será cancelado e uma nova licitação deve ocorrer”, adiantou a secretária adjunta de governadoria municipal, Marcia Corrêa.

Edilene Cardoso

Servidora Edilene Cardoso: “como ficam as pessoas que só dependem deste salário?”

Enquanto o impasse não termina, os servidores reclamam da dificuldade de sobreviver. “Eu trabalho com serviços gerais. Tenho que fazer ‘bicos’ para ganhar dinheiro. Meu marido trabalha e ajuda em casa, mas e as pessoas que dependem somente deste salário, como ficam?”, questionou a servidora Edilene Cardoso.

Seles Nafes
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