A morte do candidato pelo PSB a presidência da república, Eduardo Campos, na manhã desta quarta-feira, 13, em um trágico acidente de avião, ganhou repercussão em todo o país. No Amapá, algumas lideranças e candidatos se manifestaram.
O Governo do Amapá decretou no início da tarde luto oficial de três dias. O governador Camilo Capiberibe, que concorre a reeleição, que é do mesmo partido de Eduardo, disse que o partido está triste e incrédulo diante da notícia. “O Brasil perdeu hoje um grande líder, um homem de visão, ousado, que conduziu o PSB pelos trilhos do sucesso administrativo e político, o que o alçou ao posto de candidato à presidência da nação”, disse Camilo.
A Assembleia Legislativa também se manifestou. Em nota, o presidente em exercício da casa, Junior Favacho, falou que mais que uma promessa da política, Eduardo Campos já protagonizava uma das mais belas carreiras públicas no país. “Era um campeão de aprovação popular em seus dois mandatos como governador”, comentou Júnior Favacho.
Já o senador José Sarney se pronunciou dizendo que o país perde uma de suas maiores esperanças políticas. “Eduardo tinha um grande futuro e vivia um grande presente. Junto-me a sua família e ao povo brasileiro nesse sentimento de perda, e peço a Deus que nos console e nos ampare. O Brasil, o nordeste e Pernambuco sentem o vazio que se abre – e que não será preenchido. É hora de invocar o símbolo que os romanos usavam: a coluna partida, quebrada, não completa sua beleza”, disse em nota, Sarney.
Também em nota, a Câmara de Vereadores de Macapá se pronunciou. “Externo a solidariedade ao povo brasileiro, em especial aos filiados do PSB, pela tragédia”, disse o presidente, Acácio Favacho.
Além de Camilo, o candidato ao governo, Bruno Mineiro, também se pronunciou. Ele se solidarizou e disse que a morte do presidente do PSB interrompe um ciclo de renovação da política nacional.
O candidato ao Senado, Davi Alcolumbre (DEM) disse em seu perfil no Facebook que ficou chocado pela morte de Eduardo Campos por vários motivos. “Primeiro pela perda de vidas; depois porque, assim como ele, também me tornei pai recentemente. E, por fim, também estou em campanha. Não é só Pernambuco que perde um político. Eu perco um amigo, e o Brasil perde um líder”, frisou.