Depois do protesto, o arrependimento…

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Oito delegados de polícia que haviam assinado o pedido coletivo de exoneração dos cargos comissionados voltaram atrás e pediram a Delegacia Geral da Polícia Civil para continuar como administradores de delegacias, o que inclui a manutenção da gratificação. Na última terça-feira, 23, vinte delegados titulares – dos 54 existentes – pediram, através de ofício endereçado a Associação dos Delegados de Polícia do Amapá (Adepol), que fossem retirados dos cargos.

Na ocasião, outros 47 delegados assinaram a carta se comprometendo a não assumir os cargos que ficaram em vacância. Segundo a Adepol, o pedido de dispensa é um protesto pelo abandono das delegacias do Amapá e a falta de investimento na Polícia Civil. Já o delegado geral, Tito Guimarães, o ato não passou de uma briga política orquestrada pelo presidente da Associação, delegado Sávio Pinto, que faz oposição ao governo do Estado.

Segundo a DGPC, até a semana que vem, outros delegados titulares devem reavaliar os pedidos de exoneração. Em nota, a Delegacia Geral informou que “(…)o trabalho da polícia judiciária em todo o Estado do Amapá em nenhum momento foi prejudicada por conta do pedido de exoneração, já que os cargos comissionado são estritamente administrativo e os delegados continuam cumprindo horário de trabalho normal e instaurando inquérito em suas unidades(…)”.

O presidente da Adepol, Sávio Pinto, informou que não foi informado sobre os oito delegados que pediram para voltar aos cargos. A associação só vai se pronunciar sobre o caso quando tomar conhecimento por escrito desse documento assinado pelos delegados. “Enquanto isso o protesto a precariedade das delegacias continua”, acrescentou Pinto.

 

Seles Nafes
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