Preso último acusado de matar Willian Dickson

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Na manhã desta quarta-feira, 3, a Divisão de Captura da Polícia Civil prendeu no bairro do Araxá, Zona Leste de Macapá, o último participante do assassinado do soldado da Polícia Militar Willian Dickson. O crime aconteceu em 2007 em Macapá. O corpo do PM foi encontrado no Rio Matapi dias depois.

O foragido Wagner Pereira Rodrigues, de 33 anos (foto acima), conhecido como “Pato”, foi um dos 10 presos nesta semana pela Captura. O foragido foi preso dentro da sua própria casa. A Polícia já vinha investigando pistas e informações sobre ele. Wagner é acusado de participação na morte e ocultação de cadáver do PM, e estava foragido da Justiça desde 21 de agosto deste ano, quando foi condenado na segunda audiência do caso a 19 anos de prisão pela 1ª Vara do Tribunal do Júri.

Delegado Daniel Marsili: fim do caso Willian Dickson

Delegado Daniel Marsili: fim do caso Willian Dickson

De acordo com a polícia, Wagner Pereira teria ajudado o comparsa Cleiton Gonçalves Silva a levar a vítima para dentro de um apartamento no bairro Universidade e matá-lo. “Eles levaram o William Dickson para local, mataram e depois os dois algemaram o PM numa roda de carro e então jogaram o corpo no rio Matapi”, explicou o delegado da Captura, Daniel Marsili.

Cleiton Gonçalves Silva, de 30 anos, conhecido por “Caçula” estava preso desde 2007 no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), mas conseguiu fugir em agosto do ano passado. Segundo informações da Divisão de Captura ele morreu em Belém, estado Pará, quando tentava fugir de um assalto e disparou na própria veia femoral acidentalmente. Regiane de Jesus Queiroz que foi usada como isca para atrair Dickson, foi condenada pelo crime e chegou a ser presa. Hoje ela está em liberdade por decisão da Justiça.

Wagner Pereira nega que tenha cometido o crime. “Eu sabia que seria preso, mas sou inocente. Não fugi porque nunca fiz nada contra esse policial. Vou esperar a justiça de Deus já que sou inocente”, afirmou ele. Assim a polícia acredita ter concluído o caso William Dickson.

Seles Nafes
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