A paralisação dos rodoviários que ocorreu na última sexta-feira, 29, motivou uma reunião na segunda-feira, 1, entre a Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac), Sindicato dos Rodoviários (Sincottrap) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setap).
Na quinta-feira, 28 de agosto, o Sincottrap entregou um ofício à CTMac informando sobre a manifestação, porém não especificou data e hora. Para a CTMac, a falta dessas informações tornou a paralisação arbitrária, já que deixou o município sem opções para atender a população.
Diretores do Sincottrap afirmaram que o motivo da paralisação foi a falta de segurança no transporte público, fato que vem motivando o grande número de assaltos dentro dos ônibus. Na reunião, ficou definido que o Sincottrap vai encaminhar um requerimento ao Governo do Estado e Prefeitura de Macapá solicitando mais segurança pública no transporte coletivo da capital. Os trabalhadores querem o retorno da “Operação Ônibus Seguro”, que quando foi realizada coibiu a ação dos bandidos.
De outro lado, a CTMac ficou de verificar sobre a possibilidade de colocar a Guarda Municipal para fazer um serviço de apoio à segurança nos coletivos. “É importante trabalhadores, sindicato e gestor público discutirem os problemas antes de tomar qualquer atitude radical. Até hoje a CTMac não foi convocada para discutir esse problema, e devido a isso tomamos a atitude de chamar para conversar”, afirmou a diretora-presidente da CTMac, Cristina Baddini.
Como órgão gestor do transporte público, a Companhia vai intermediar a situação. “Pacificamos a situação. A CTMac não vai punir as empresas pela paralisação irregular. Em contrapartida as empresas do sistema não vão demitir os trabalhadores e os rodoviários não vão realizar novas paralisações, mas sim procurar outros meios de manifestação que não prejudiquem a população”, enfatizou Cristina Baddini.