Outubro Rosa: “Tive sorte”, diz mulher com câncer

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O câncer de mama é primeira causa de morte entre mulheres e a quinta em termos gerais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Quando descoberto no início, o câncer de mama tem cura. É a doença mais temida pelas mulheres, pois além da alta frequência, os efeitos psicológicos em relação à sexualidade e à imagem pessoal também podem ser devastadores. Esse tipo de câncer é causado pela multiplicação anormal das células da mama, que forma um tumor.

Para chamar atenção para o problema, começaram oficialmente nesta quarta-feira, 01, as atividades do Outubro Rosa, campanha desenvolvida em vários países há mais de 30 anos. No Brasil, a estimativa é que pelo menos 587 mil casos sejam confirmados nos próximos anos. Por isso, este mês vários especialistas estarão debatendo o assunto e disseminando informações sobre a necessidade dos exames periódicos e a importância de um diagnóstico rápido que aumente as chances de cura.

Odete da Silva luta contra o câncer há cinco anos

Odete da Silva luta contra o câncer há cinco anos

O diagnóstico rápido ajudou Odete da Silva, moradora do Ramal da União, no Distrito da Fazendinha, a começar o tratamento e conseguir evitar com que a doença agredisse outras partes do corpo. “Tive sorte. O diagnóstico foi rápido e pude começar o tratamento quando o câncer ainda não trazia muitos perigos e os gastos eram baixos”, contou a dona de casa.

Vale ressaltar que o diagnóstico rápido é apenas uma das etapas do processo de combate à doença. Tem custo elevado e deixa muitas pessoas na dependência dos programas governamentais. “Se tivesse dinheiro já estaria curada, porém a minha condição financeira me levou a esses cinco anos de batalha contra a doença, com uma cirurgia realizada”, acrescentou Odete.

Hoje Odete mora com cinco filhos, o marido, a mãe e um irmão, em uma casa de apenas um cômodo. A renda mensal dela é de R$ 400,00. Por falta de dinheiro a dona de casa teve que recorrer aos programas de governo e há oito meses espera a sua transferência para um centro mais especializado. Para fazer um exame e verificar o atual estágio da doença, Odete teve que recorrer ao Instituto do Câncer Joel Magalhães (Ijoma) que bancou as despesas.

Assim como Odete existem muitas pessoas de baixa renda que não têm condições financeiras de lutar contra a doença. Por isso a necessidade da disseminação de informação e ações de saúde que acontecem no Outubro Rosa. Em Macapá, o Ijoma está programando uma série de ações no sentido de ajudar pessoas com câncer.

Confira a Programação:

Dia 03 e 04 de outubro: panfletagem em diversos pontos da cidade.

Dia 09 de outubro: abertura com Show da Vida na quadra da igreja Jesus de Nazaré, às 19h.

Dia 17 de outubro: inauguração da Brinquedoteca do Ijoma, no prédio do instituto, às 14h.

Dia 25 de outubro: ação social para as mulheres, das 8h às 12h, na quadra da igreja.

Dia 31 de outubro: caminhada pela vida, concentração às 16h, na Praça da Bandeira.

 

Seles Nafes
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