O treinamento da PM assustou Macapá

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Na manhã desta quarta-feira, 15, uma informação desencontrada deixou muita gente em pânico em Macapá. Um suposto duplo homicídio seguido de suicídio na Praça da Bandeira enganou até jornalistas que trabalham em emissoras de rádio. Não passava de um treinamento para cabos da Polícia Militar. As pessoas que se encaminhavam para o trabalho e passavam pelo local ficaram desesperadas com a cena.

O homem matou o casal dentro carro se matou no banco da praça

Homem matou casal dentro do carro e se matou no banco da praça

A informação foi repassada pelo Centro Integrado Operações e Defesa Social (Ciodes) às emissoras de rádio e televisão da cidade por volta das 7h30min, que através dos programas matinais noticiaram em “primeira mão” a tragédia que teria ocorrido no Centro de Macapá. Segundo as informações, um rapaz teria encontrado a esposa com um amante e teria matado os dois a tiros e posteriormente atirou contra a própria cabeça. Isso tudo em plena Praça da Bandeira, uma das mais movimentadas nos horários de pico.

As pessoas que passavam pelo local, sem saber que tudo não passava de um treinamento, espalharam a notícia nas redes sociais. O assunto logo estava em todos os grupos da rede de compartilhamento Whatsapp.

Policial que participou da encenação

Policial que participou da encenação

Depois que toda a cidade estava em polvorosa, chegou a informação de que era um treinamento de policiais militares que participam do curso para cabos da PM. Segundo uma nota repassada pela PM, o objetivo era saber como os aspirantes iriam conseguir atender uma situação de tragédia com tantos curiosos, jornalistas e toda movimentação de veículos da principal via da cidade, a Avenida FAB.

O Sindicato dos Radialistas também emitiu uma nota de repúdio, dizendo que  ação da PM levou todos a um alarme social que poderia ter consequências desastrosas. Já para a PM, a ação foi bem sucedida, pois o objetivo foi alcançado, que era observar como os aspirantes agiriam em situação de pânico geral. Segundo a PM, não há nada de errado nesse tipo de treinamento que é muito usado, por exemplo, em simulações contra o terrorismo nos países da Europa e em outros países do mundo.

Texto: Anderson Calandrini

Fotos: Polícia Militar

Seles Nafes
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