A luta de Carlos

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Há quatro meses a rotina de Carlos Daniel Cardoso Pereira, de 6 anos, mudou drasticamente.  O menino foi diagnosticado com leucemia linfóide aguda (LLA), o grau mais alto de leucemia infantil. Desde então, Agenilson Pereira, 38 anos, pai da criança, luta para conseguir recursos para se manter com o filho em São Paulo, onde o tratamento é possível pelo SUS.

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Carlos Daniel (camisa vermelha) ao lado do pai e um amigo que também luta contra o cancêr

Carlos Daniel aparentava ser uma criança saudável. Estudava no Sesi no horário da manhã, fazia exercícios à tarde e saía com o pai e amiguinhos à noite para brincar. Sempre sorridente e brincalhão era amado por todos. “Com a energia que ele tinha nunca imaginei que ele ficaria doente. Foi muito rápido. De repente vimos ele internado no hospital”, contou a prima da criança, a jornalista Aline Kaiser.

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Foto tirada antes do início da quimioterapia. Carlos Daniel ganhou peso e perdeu o cabelo com o tratamento

Foi por meio de um exame de rotina no mês de agosto deste ano que o pai descobriu a enfermidade do filho. “Eu não acreditava que meu filho estava com leucemia. Jamais imaginei que isso aconteceria comigo. Eu não tive reação. Hoje já convivo com a situação, mas tenho fé que o tratamento vai curar ele”, relatou o pai por telefone. Nesta terça-feira, 23, a criança saiu do hospital depois de receber sangue, pois está com a quantidade de hemoglobina muita baixa.

Segundo o diagnostico médico, Carlos Daniel deve ficar em São Paulo por, no mínimo, dois anos fazendo quimioterapia. Já que a doença é de alto risco. Mas para a família, a maior preocupação é manter o bem estar da criança.  “É muito bom o tratamento que meu filho recebe aqui, mas não temos mais recursos para nos manter”, disse Agenilson Pereira, que largou o emprego para cuidar do menino.

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Início do tratamento em São Paulo

De acordo com Agenilson, o recurso do Tratamento Fora de Domicilio (TFD) do governo do Estado está atrasado há três meses. Ele contou que o custo de vida é alto em São Paulo, ainda mais porque a criança tem uma dieta especifica. Não pode comer algumas frutas, peixes e outros alimentos. “Eu peço ajuda pela vida do meu filho. Ainda não arranjei emprego aqui e minha família não tem condições de manter nós dois. Já estamos passando dificuldade”, afirmou o pai do menino.

A família solicita que quem puder ajudar com qualquer valor pode ligar para 99111-1916/98114-1204 ou transferir qualquer quantia para a conta 17573-0, agência 3851-2, CPF 597.644.652-34(no Banco do Brasil) no nome de Agenilson S. Pereira.

Seles Nafes
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