O delegado José Neto, da 1ª Delegacia de Santana, aguarda apenas a Justiça liberar o pedido de prisão do segundo suspeito de ter assassinado o sargento da Polícia Militar Wanderley Costa Araújo, de 46 anos, no sábado, 13, em Santana. O pedido de prisão foi feito nesta terça-feira, 16. O homem, que não teve o nome divulgado, foi identificado por imagens de um circuito de segurança de um posto de gasolina que fica perto do local do crime. A polícia também acredita que o crime pode ter sido encomendado, mas isso só será confirmado depois da prisão dos três suspeitos.
Até agora o delegado já ouviu oito testemunhas que confirmaram a presença de pelo menos três homens às proximidades do local do crime. Segundo o delegado José Neto, a prisão do terceiro suspeito ainda não foi pedida à Justiça porque ainda falta confirmar de quem se trata.
Outro fator que o delegado José Neto tem levado em consideração nas investigações, é a figura de um mandante. “Vamos primeiro fazer a prisão dos três suspeitos de terem participado diretamente do crime. Depois vamos buscar esse possível mandante”, afirmou o delegado.
O primeiro suspeito preso, Railton Cardoso Araújo, tem contribuído bastante com as investigações. Além disso, as imagens do posto de gasolina e as testemunhas também têm ajudado. Para o delegado José Neto, o trabalho nesse caso não deve demorar para ser concluído. Quanto ao motivo do crime, José Neto afirmou que está trabalhando em várias frentes, mas que ainda não tem nada de concreto quanto a isso.
O CASO
O sargento da Polícia Militar, Wanderley Costa, lotado no 4º Batalhão, foi executado a tiros na noite de sábado, 13, em um bar na Avenida Santana, município de Santana. Segundo testemunhas, dois homens desceram de um carro preto, atravessaram a avenida e surpreenderam o policial que estava na companhia de amigos. Ele não teve chance de reagir. Ele morreu ainda no local. Um dos tiros acertou a cabeça do policial..
