ADIAMENTO: CEA culpa duplicação da BR por atraso na interligação com Tucuruí

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A exemplo do restante do Brasil, o Amapá não vive um bom momento no campo de produção de energia elétrica. Apesar da construção de novas hidrelétricas (uma já concluída) e da chegada do Linhão de Tucuruí, o estado atravessa uma crise que culminou com os apagões do início da semana atingindo Macapá, Santana e Mazagão. Agora a CEA anuncia que transferiu para fevereiro a interligação com o linhão de Tucuruí. Um dos motivos do atraso seria a obra de duplicação da B-210.

O procedimento estava marcado para ocorrer no último dia 20, mas as obras atrasaram. Segundo a CEA, que toca a construção do sistema de rebaixamento e conexão, 95% das obras estão prontas. As obras de transmissão deveriam estar prontas desde o ano passado, mas, segundo o diretor de Planejamento e Expansão da CEA, José Eliaz Rosa, a empresa contratada para realizar o serviço teria encontrado dificuldades para comprar materiais e equipamentos.

Além disso, as obras do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) de duplicação da BR-210, também contribuíram para o atraso na entrega. São quatro linhas de transmissão, que têm entre 5 e 16 quilômetros de extensão, que vão interligar subestações na capital, Santana e Laranjal do Jari.

O investimento é de R$ 42 milhões. Após a conexão, a CEA inicia a licitação para ampliar a rede de distribuição construindo mais 3 subestações ao custo de R$ 191 milhões.

 

Seles Nafes
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