estudante de psicologia: Universitária procurada por assalto na Unimed

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A universitária do curso de psicologia, July Ribeiro Del Castilho, de 25 anos, está sendo procurada como suspeita de ter participado do roubo de R$ 40 mil ocorrido no dia 12 de dezembro de 2014 no Hospital Unimed, localizado na Rodovia JK, Zona Sul de Macapá. A participação da estudante no crime ficou mais evidenciada depois que a polícia conseguiu a quebra do sigilo telefônico de outro participante no crime, Gelson Trindade de Almeida, conhecido como “Baiboi”, preso quatro dias após o assalto.

Gelson Trindade, o Baiboi, é único preso pelo assalto à Unimed

Gelson Trindade, o Baiboi, é único preso pelo assalto à Unimed

Com base no resultado das investigações da Polícia Civil, a Justiça emitiu mandado de prisão que foi colocado em prática na manhã desta quarta-feira, 25, pelo delegado que investiga o caso, Glemerson Arandes. De posse do mandado, o delegado esteve na casa dos pais da universitária. “Fomos até a residência dos pais da suspeita, que fica no Bairro Jardim Felicidade. Não conseguimos encontrá-la e a família afirmou não saber o paradeiro dela. Também constatamos uma contradição sobre o dia do crime. A mãe afirmou que no dia do assalto a filha estava fora do Estado. Mas essa informação foi desmentida pelo pai de July, que confirmou que ela estava em Macapá”, disse o delegado.

Segundo as investigações, a quebra do sigilo telefônico de três celulares que foram apreendidos com Baiboi acabou incriminando a estudante. “Quando quebramos o sigilo constatamos que o Baiboi trocou vários telefonemas com July. Com a decodificação das ligações descobrimos que o suspeito repassou três nomes de pessoas que teriam participado do crime. Porém, apenas a identidade da estudante foi confirmada. Testemunhas já confirmaram na delegacia que ela estava com os assaltantes que invadiram o hospital”, relatou Arandes.

O assalto ganhou notoriedade pela facilidade que os assaltantes tiveram para entrar no hospital e se deslocar até o setor financeiro. Os suspeitos entraram pelo estacionamento e sabiam cada passo que deveriam dar para não serem identificados pelo circuito de câmeras do hospital. Para se ter uma ideia, eles nem usaram máscaras.

 

Seles Nafes
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