Negociação: Professores aceitam reajuste, mas querem rever incorporação da regência

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Professores e o governo do Estado estão avançando nas negociações em torno do reajuste salarial da categoria, mas ainda há impasses pontuais. Um deles é sobre a incorporação da regência de classe ao salário, ocorrida em 2013. Na manhã desta quarta-feira, 22, em reunião com a equipe de governo, representantes da categoria aceitaram a proposta de reajuste de 15% na gratificação para quem está em sala de aula.

A rodada de negociação foi realizada na Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan). Foi a terceira reunião entre representantes Sindicato dos Servidores Públicos do Amapá (Sinsepeap) e o governo do Estado.

Secretário de Planejamento, Antonio Teles, recebe documento de representante do Sinsepeap

Secretário de Planejamento, Antonio Teles, recebe documento de representante do Sinsepeap

A categoria aprovou no último sábado, 18, em assembleia, a proposta do governo de reajustar em 15% regência de classe, progressão de 3% a partir de julho e retroativo dos meses de agosto a dezembro.

“Nós aceitamos isso, mas queremos avançar na linearidade para que todos tenham acesso a essa porcentagem e que todo mês de abril a data base reajustada de acordo com a inflação”, explicou o membro da comissão de dialogo do sindicato, Luiz Afonso.

A inflação prevista para 2015 é superior a 8%. A regência não era ajustada desde 2013, quando foi incorporada ao salário base do servidor pelo então governador Camilo Capiberibe (PSB). Na prática, com a nova proposta, o professor que ganha R$ 1.660 passaria a ganhar R$ 1.917.  

“Pela lei vigente, o Estado já paga o piso. Porque o valor da regência foi incorporado ao vencimento básico. Mas o sindicato não reconhece isso”, pontuou o secretário de planejamento do Estado, Antônio Teles. 

Seles Nafes
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