Humberto Baía
A sociedade civil do município de Oiapoque com apoio de órgãos, como Ministério Público e prefeitura, fundou recentemente a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). A entidade realizou, na sexta-feira, 24, a primeira ação de saúde, onde cerca de 200 pessoas foram atendidas. As Apaes têm como principal objetivo, promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas portadoras de deficiência buscando assegurar-lhes o pleno exercício da cidadania.
De acordo com a dona de casa Cleudimara Nascimento, eleita presidente da entidade, o caminho foi longo. “Tivemos que enfrentar muitas dificuldades, mas conseguimos a vitória”. Ela vê na ONG a possibilidade de dar o apoio necessário ao filho de 10 anos, que é portador de necessidades especiais.

Cerca de 200 pessoas foram atendidas na primeira ação de saúde da Apae de Oiapoque. Fotos: Humberto Baía
“Eu não sou a única nesta situação. Existem muitas pessoas clamando para sair da obscuridade e encontrar um tratamento digno para os seus filhos”, enfatiza a presidente.
Durante a primeira ação da entidade, que aconteceu na sexta-feira, 24, no posto de saúde Nova Esperança, muitos voluntários estiveram presentes, entre eles médicos e outros profissionais de saúde. De acordo com a promotora Neuza Rodrigues, o Ministério Público sempre vai apoiar iniciativas que venham beneficiar a comunidade.
Cerca de 200 pessoas compareceram ao posto de saúde em busca de exames, receitas médicas e laudos, documentos importantes para os processos de aposentadoria junto ao INSS.
Para os fundadores da Apae de Oiapoque, a entidade vai precisar do apoio da sociedade para poder se manter. Sem isso, ela pode ter o mesmo fim da Apae de Laranjal do Jari, que fechou as portas.