Oiapoque: Falta de combustível gera filas e reclamações na fronteira

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Humberto Baía

Esta semana os moradores do município de Oiapoque voltaram a sofrer com a falta de combustível. Nos postos, as filas eram grandes, e o consumidor só podia comprar até 20 litros. Mesmo com a chagada do verão, a cidade da fronteira convive com alguns velhos problemas.

“Morar em Oiapoque é difícil. Quando não chove, falta combustível. E se falta combustível eu não posso trabalhar. Se não trabalho, minha família passa fome. Na mesma situação estão outros 200 taxistas”, disse indignado o taxista Emerson Xavier.

Catraieiros com seus carotes em busca de combustível para trabalhar

Catraieiros com seus carotes em busca de combustível para trabalhar. Fotos Humberto Baía

Nas filas dos postos também estavam os donos das catraias que fazem o trajeto entre Oiapoque e São Jorge, na Guiana Francesa, tentado comprar combustível para trabalhar. Para se ter uma idéia da situação, até a prefeitura do município está com o cronograma de obras atrasado por conta da falta de S10, um combustível especial usado em máquinas pesadas.

Ponte do Cassiporé

Ponte do Cassiporé, importante para o município de Oiapoque passa por reforma

Ponte do Cassiporé, importante para o município de Oiapoque, passa por reforma

Há um mês a ponte sobre o Rio Cassiporé ameaçou cair e o município ficou novamente sem combustível. A população teve que enfrentar um racionamento de energia, já que o gerador só funciona se tiver combustível.

A ponte, que mede 200 metros, está passando por uma reforma realizada pela Secretaria de Estado do Trasporte (Setrap).

Seles Nafes
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