A direção da Unimed Macapá terá de esclarecer à Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa, porquê pacientes demoram até 5 horas para receber atendimento. As denúncias levaram os deputados a notificar, na última sexta-feira, 10, a direção do hospital, que deverá comparecer à comissão no dia 5 de agosto.
Segundo dados da Federação das Unimeds dos Estados da Amazônia, a Unimed Macapá possui pouco mais que 45 mil usuários. Os problemas se intensificaram a partir de maio deste ano, quando a entidade em Macapá passou a ser administrada pela Unimed Meta, de Manaus. Denúncias mais graves apontam que o guia médico passou de 40 páginas para apenas oito.
“A administração deve garantir maior publicidade sobre a alienação da carteira da Unimed Macapá. Deve também, através dos meios de comunicação, informar o recadastramento dos usuários e agilizar o atendimento dos pacientes”, frisou o presidente da Comissão de Defesa do consumidor da Assembleia, deputado estadual Pedro da Lua (PSC-AP).
Na notificação, o deputado solicita que o hospital amplie para 30 de agosto o prazo de recadastramento de todos os beneficiários. O parlamentar quer também que a Unimed aponte os motivos pelos quais a nova administração não está admitindo os chamados planos familiares.
Todos esses pontos devem ser abordados pelo representante da Unimed na Assembleia Legislativa no dia 5 de agosto, às 15h. Caso o hospital não compareça, a Comissão de Defesa do Consumidor pode entrar com representação junto ao Poder Judiciário e formalizar denúncia na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A esquipe de reportagem de SelesNafes.Com procurou a direção da Unimed para prestar esclarecimentos sobre as denúncias, mas não conseguiu respostas até a edição da matéria.