aliciava na escola: Pedófilo preso alega que foi abusado aos 13 anos

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Policiais do Núcleo de Operações e Inteligência (NOI) prenderam nesta terça-feira, 18, um homem acusado de estuprar crianças e adolescentes em Macapá. Rafael Amaral, 25 anos, foi preso na casa dele, no Bairro do Muca, Zona Sul da capital. Além de confessar que manteve relações sexuais com vários adolescentes, o acusado tentou justificar seus atos contando que foi abusado quando tinha 13 anos.

A polícia apreendeu material pornográfico que estava com o acusado no computador, celular e pen drive. São fotos de adolescentes em posições sensuais.

De acordo com delegado Sidney Leite, que conduziu as investigações, o acusado usava como artifício para se aproximar dos adolescentes os jogos de guerra, que são praticados através da internet. Ele conhecia tudo dos jogos e com isso conseguia conversar com os adolescentes.

Delegado Sidney Leite: ele usava os jogos de guerra na internet para se aproximar dos garotos

Delegado Sidney Leite: ele usava os jogos de guerra na internet para se aproximar dos garotos

“Ele fazia contato com os garotos e começava a jogar com eles. Esses jogos têm chat para conversas e isso facilitava o assédio aos meninos. Primeiro ele se tornava “amigo” das crianças e depois puxava assunto relacionado a sexo. Pedia para os meninos mandarem fotos para ele, e se tudo desse certo marcava encontros”, explicou o delegado.

Rafael foi preso depois de uma extensa investigação nas redes sociais com ajuda dos pais de dois adolescentes de 12 anos, de uma escola particular de Macapá, onde Rafael deixava um sobrinho. A polícia investiga se ele também atuava em outras escolas.

O acusado, que é solteiro e tem nível superior, contou à polícia que sofreu abuso sexual quando tinha 13 anos. “Agora o Rafael percebeu que o abusador é ele mesmo”, comentou o delegado.

O acusado foi indiciado por quatro crimes com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e pode pegar uma pena de até 21 anos de prisão. Além disso, vai responder pelo abuso de vulnerável, e pode pegar de 8 a 15 anos de prisão. Rafael está preso no Ciosp do Pacoval aguardando decisão judicial. Ele pode responder o processo em liberdade ou ser encaminhado para o Iapen.

Foto do material apreendido: NOI

Seles Nafes
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