Economia: Depois de 2 anos, Expofeira volta como vitrine de negócios

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Depois de dois anos sem o evento, os amapaenses terão a partir de 30 de outubro a 51°Expofeira do Amapá. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 28, no Parque de Exposições da Fazendinha, durante assinatura de convênio entre o Governo do Estado e o Sebrae. O foco será agronegócio.

No ano passado a feira foi cancelada pelo então governador Camilo Capiberibe (PSB). Este ano, apesar da crise financeira, a Expofeira está sendo vista como injeção de ânimo na economia.

Walde Góes: evento de negócios

Waldez Góes: evento de negócios

“A feira será transformada em negócio, mas sem esquecer o lazer e cultura da população. Queremos que esse espaço seja de geração de renda desde o ambulante até o grande produtor de grãos. Isso tudo faz parte de uma nova estratégia de desenvolvimento do Estado”, frisou o governador Waldez Góes.

Haverá mudanças estruturais e financeiras. Diferentemente de outros anos, quando Estado custeava todo o evento, neste ano as despesas serão divididas com o Sebrae. O governo entrará com R$ 2 milhões e o Sebrae com R$ 1 milhão, além do investimento de empresas de entretenimento. O Sebrae terá a gerência de 120 mil metros quadrados de feira.

Presidente da Aprosoja, Daniel Sebben: mercado de venda interno

Presidente da Aprosoja, Daniel Sebben: mercado de venda interno

Além das tradicionais atrações musicais e feiras artesanais, a 51° edição terá um pavilhão de negócios e outro de agricultura familiar. O objetivo é fomentar a cadeia de produção de grãos no Amapá, além da produção autossustentável visando os mercados interno e externo.

“Hoje não temos uma produção autossuficiente no Amapá, nem podemos vender muito ou exportar. Nosso foco é gerar demanda, comércio e circulação de mercadorias. Além de outras atrações tradicionais. Nossa meta é trazer investimento”, destacou o superintendente do Sebrae, João Carlos Alvarenga.

Os empresários do setor primário já planejam na feira um espaço para a vitrine agrícola com destaque para o plantio de soja, milho, arroz, feijão e girassol. A ideia é exibir para o público e, principalmente, aos empresários, as principais culturas produtivas no Estado em seus 15 mil hectares de área plantada.

Num momento de crise, Expofeira é vista como estímulo aos negócios

Num momento de crise, Expofeira é vista como estímulo aos negócios

“A expectativa é vender benefícios para o Amapá. Nesse ano, produzimos 25 mil toneladas de soja, e queremos criar um mercado de venda interno. A Expofeira vai oportunizar isso chamando novos investidores”, enfatizou o presidente da Associão de Produtores de Soja do Amapá (Aprosoja), Daniel Sebben.

Foto de capa: Protec

Seles Nafes
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