incêndios: Com poucos brigadistas, florestas do AP correm perigo

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André Silva –

O Prevfogo , departamento que monitora e combate incêndios florestais, ligado ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), conta hoje no Amapá com apenas 30 brigadistas concentrados nos municípios de Tartarugalzinho e Oiapoque. Mas, segundo o órgão, esse número é insuficiente para atender as demandas de todo o Estado.

Apesar de já estarem sendo registrados focos de incêndios no Estado, os brigadistas ainda não podem atuar porque seus contratos só começam a vigorar a partir do dia 1º de setembro.

O controle de incêndios sem brigadistas fica praticamente impossível

O controle de incêndios sem brigadistas fica praticamente impossível

“Eles só poderão entrar em ação após o dia 1º do mês que vem. Não podemos arriscar. Se caso aconteça algum acidente com eles nós seremos responsabilizados”, enfatizou Stener Carvalho, coordenador do Prevfogo no Amapá.

No fim de julho, dois instrutores vieram de Brasília para ministrar um curso para a formação de novos brigadistas. Segundo Stener, a justificativa do governo federal para não contratar mais brigadistas foi a falta de recursos para isso.

Stener Carvalho: tomara que não tenha um grande incêndio este ano

Stener Carvalho: tomara que não tenha um grande incêndio este ano

Um grande incêndio atingiu o Lago do Piratuba, região do município de Amapá, em 2014. Na época, o Estado contava com cinco brigadas com um total de 75 homens. Ainda haviam mais duas brigadas na Reserva Macacá e uma do Instituto de Chico Mendes. Mesmo com todos esses homens o incêndio só foi controlado depois que o governo federal enviou mais combatentes.

“Vamos torcer para que um incêndio igual ao do Piratuba não aconteça este ano, já que o número de brigadistas é muito pequeno”, concluiu o coordenador.

Foto de capa: Prevfogo/Ibama

 

Seles Nafes
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