PMM estuda medidas para “barrar” classe média no Restaurante Popular

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O Restaurante Popular, inaugurado na semana passada, começa apresentar os primeiros problemas. O principal deles é que a quantidade de refeições oferecidas diariamente não atende a demanda. O local que era para atender trabalhadores e famílias de baixa renda, está sendo tomado por pessoas da classe média. Com isso, quem realmente precisa fica de fora. A prefeitura estuda uma solução para evitar os aproveitadores.

Um dos atrativos é o preço da refeição, que custa R$ 3,00. Na teoria, o Restaurante pode ser usado por todos, mas o município tem limitações orçamentárias. 

 “Não podemos impedir que as pessoas entrem no restaurante. Nós esperamos que se use o bom senso. O restaurante foi criado para atender as pessoas de baixa renda. Eu estive lá esta manhã e observei pessoas bem vestidas que não aparentavam ser tão necessitadas assim. Por isso nós vamos sentar com a equipe técnica da prefeitura para resolvermos de que forma nós vamos selecionar as pessoas que realmente precisam”, disse a secretária municipal do Desenvolvimento Econômico, Sueli Colares.

Segundo a secretária, não existe a possibilidade de aumentar o número de refeições ainda este ano, mas a prefeitura vai buscar parceiros que possam ajudar de alguma forma para que mais pessoas sejam atendidas.   

O restaurante disponibiliza 200 refeições por dia. 20% delas são destinadas a cadeirantes e idosos. Os tickets são distribuídos a partir das 11h30min e o funcionamento deveria ser as 14 horas, mas na terça-feira, 29, terceiro dia de funcionamento, o restaurante fechou por volta de 12h30min porque a comida havia terminado.

Foto: Josimar Barros

 

Seles Nafes
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