Ramal da Ilha Mirim: Caso de cabeleireiro assassinado ainda é mistério para a polícia

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O cabeleireiro Randel  Matos Batista, de 20 anos, foi encontrado morto com um tiro nas costas na manhã do dia 7 de agosto deste ano, por volta das 8 horas no ramal da Ilha Mirim. As investigações da Polícia Civil apontam para acerto de contas, mas o delegado responsável pelo caso, Ronaldo Coelho, não descarta outras possibilidades, como por exemplo, de que ele teria sido morto por policiais.

O homem que era natural de Curralinho, Estado do Pará, morava só em uma casa na Avenida Cupuaçu, Bairro Brasil Novo, Zona Norte de Macapá. Ele não tinha passagem pela polícia. Alguns vizinhos de Randel disseram que ele era envolvido com drogas, o que reforça a suspeita da polícia de que o caso tenha sido acerto de contas.

Randel foi encontrado morto com tiro nas costas. Fotos: André Silva

Randel foi encontrado morto com tiro nas costas. Fotos: André Silva

Mas há também a suspeita de que Randel tenha sido morto por um policial que tinha sido assaltado por ele. O crime teria ocorrido no fim da Avenida FAB, no Bairro Santa Rita, no mesmo dia em que o cabeleireiro foi encontrado morto. Após ter assaltado o policial, Randel teria fugido pela passagem do muro da Infraero que dá acesso ao ramal. O policial teria trocado tiros com ele, vindo acertá-lo.

O comentário que levantou a suspeita foi feito em um grupo do Whatsaap.

conversa tirada do watsapp no dia do crime

conversa tirada do Whatsapp no dia do crime

O delegado Ronaldo Coelho também teve acesso ao diálogo e não descarta nenhuma das hipóteses. “Estamos sabendo desse boato de que ele tenha mesmo participado de um assalto, mas são só boatos por enquanto. Precisamos de mais provas. Inclusive, pedimos a quem tenha informações sobre esse caso que possa nos procurar ou mandar informações via whatsapp pelo número 99202-2000”, pediu o delegado.  

O fato é que já se passou mais de um mês e o assassinato do cabeleireiro ainda é um mistério. Nem o laudo da Politec apontando a causa da morte chegou às mãos do delegado.

Seles Nafes
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