Sem valorização: Vereadores discutem falta de apoio aos atletas do AP

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A Câmara Municipal de Macapá promoveu nesta sexta-feira, 25, audiência pública sobre a valorização do atleta amapaense. A discussão levantada pelo vereador Auciney Maciel (PTB), pretende criar uma lei para reconhecimento do atleta e consolidar políticas públicas para o setor.

“A audiência é simbólica. O que queremos mesmo é sensibilizar os poderes e órgãos para que esses atletas tenham respeito e condições mínimas para a prática esportiva. Sabemos que a falta de patrocínio é o grande empecilho, mas entendemos que o Estado e a prefeitura podem colaborar muito com melhorias”, defendeu o vereador Auciney Maciel.

Vereador Alciney Maciel: todas as modalidades precisam de apoio. Fotos: Cassia Lima

Vereador Alciney Maciel: todas as modalidades precisam de apoio. Fotos: Cassia Lima

Durante a audiência, representantes de 11 federações apresentaram propostas para seus respectivos segmentos, frisando a situação dos atletas profissionais na capital, falta de incentivo, dificuldade para acessar patrocínio, baixo rendimento e capacitação mínima.

“Não existe uma política pública voltada para o lazer, participação e rendimento. Nós queremos que leis garantam essas necessidades básicas. O debate é pertinente, mas precisamos avançar ainda mais. Temos atletas que se viram nos 30 para conseguir garantias básicas”, comentou o vice-presidente da Federação de Judô Amapaense, Saulo Amaral.

A audiência foi  apenas o embrião para uma grande discussão sobre o assunto

Vereadores, presidentes de federações e o secretário de Esporte e Lazer do Estado, Edinoelson Trindade

As dificuldades encontradas pelos judocas são muito parecidas com as enfrentadas pela Federação Amapaense de Ciclismo. Segundo o presidente da entidade, Antônio Carlos Silva, a Federação, que já tem 33 anos, conta com 400 associados. Cerca de 200 são atletas que competem no Amapá e em outros estados. A grande preocupação é com o trânsito.

“Precisamos de uma campanha longa de sensibilização dos motoristas. Não temos um local ideal para treinar e fazemos isso nas ruas da cidade. O resultado é a morte e acidentes com os ciclistas. Nós entendemos que a cidade é de todos, mas todos precisaram ter consciência disso”, frisou.

Antônio Carlos, da Federação de Ciclismo: disputamos espaço com os carros nas ruas para treinar

Antônio Carlos, da Federação de Ciclismo: disputamos espaço com os carros nas ruas para treinar

As modalidades de ciclismo, voleibol, basquetebol, futebol, futebol de salão, natação, boxe, tênis de mesa e taekwondo  estiveram representadas na audiência.

Seles Nafes
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