O objetivo da 51ª Expofeira do Amapá é mostrar as potencialidades econômicas do Estado, exibir produtos serviços, atrair novos empreendimentos, e financiar a expansão de empresas. Um dos espaços mais visitados, principalmente no setor primário, é a mini fazenda.
Dentro desse espaço, investidores e visitantes podem ver o que já está sendo produzido e o que ainda pode ser produzido.
A produção orgânica de hortaliças, por exemplo, apesar de viável, ainda recebe poucos investimentos. E é isso que os extensionistas querem mudar.
O técnico do Instituto de Extensão Rural do Amapá (Rurap), Daniel Santos, explica para os visitantes de que forma a produção funciona.
“Nesse tipo de plantio nós utilizamos o adubo orgânico que é composto por uma mistura de caroço de açaí e terra preta. Não é utilizado nenhum produto químico e é isso que queremos mostrar para os produtores que cultivam hortaliças no Estado, de que esse tipo de cultivo é viável e o custo é bem mais baixo do que aquele que utiliza produtos químicos”, defendeu.
No espaço da mini fazenda, as pessoas podem conhecer não só esse tipo de produção, mas também aprender sobre a criação de suínos, alevinos, piscicultura, criação de cavalos e plantação de soja, feijão e milho.
Ao lado da mini fazenda está a exposição de gado, lugar onde se encontram pecuaristas de outros estados e do Amapá, como Jaime Henrique Ferreira (foto de capa) , que levou gado de alta linhagem para a exposição.
“Nós estamos trabalhando com gado nelore para melhoramento genético. Sou criador e comercializo animais há 12 anos. Estamos estabelecidos na Colônia do Matapi. Hoje nós estamos com 113 cabeças destinadas só ao melhoramento genético”, disse Jaime.