Resultado de Pesquisa: Regionalização da economia reduz participação de Macapá no PIB estadual

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EDSON CARDOZO – 

Os municípios de Macapá e Santana têm a maior participação no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado do Amapá, com um total de 79%. A capital continua com a maior fatia, 64,6%, e o município portuário com 14,4%. Esses números correspondem ao ano de 2013 e fazem parte de uma pesquisa realizada pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) em parceria do IBGE.

Em 2010, o percentual participativo de Macapá era de 66,4%. O recrudescimento para 64,6% tem como causa, segundo a economista Regina Célis, coordenadora da equipe da Seplan que realizou a pesquisa, a redistribuição da economia, ou regionalização, com o surgimento de novos polos econômicos.

Um dos polos regionalizado da economia é Ferreira Gomes e suas hidrelétricas

Um dos polos regionalizados da economia é Ferreira Gomes e suas hidrelétricas

Regina Célis aponta como novos polos as atividades econômicas geradas a partir da produção de energia em Ferreira Gomes e a exploração mineral em Pedra Branca do Amapari. Também tem relevância, segundo ela, o aumento da produção agrícola dos municípios de Porto Grande, Itaubal e Tartarugalzinho.

O estudo enfatiza a participação importante de outros municípios como Laranjal do Jari, com 4,2%; Pedra Branca, com 2,8%; Oiapoque, 2,3%; e Porto Grande, com 2,1%. Os municípios que menos participam com o PIB amapaense são Itaubal, Pracuúba, Cutias do Araguari, Serra do Navio e Amapá, que juntos somam 2,9%.

Santana, com base em seu porto, continua como a segunda participação no PIB

Santana, com base em seu porto, continua na segunda posição em participação no PIB

Segundo Regina Célis, o estudo é um retrato dos municípios e, por consequência, da atividade econômica do Estado. Ela diz que a pesquisa vai ajudar a nortear políticas públicas para cada vez mais desconcentrar a economia e equilibrá-la. A economista revela que o Plano Plurianual (PPA) 2016/2019 foi traçado a partir de alguns dados consolidados do estudo, mesmo quando estava em andamento.

“O governo teve a preocupação de olhar o potencial de cada município, focado dentro da sua economia”, afirma.

Seles Nafes
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